quinta-feira, 10 de outubro de 2013

CREAS participa de capacitação em Currais Novos

Profissionais do CREAS e Conselheiros Tutelares de Caicó, estiveram em Currais Novos RN participando de Palestra de Capacitação para Prevenção e Combate a Exploração Infantil, PEDOFILIA, com Subtenente Tânia Guerreiro.
Do CREAS de Caicó, RN, estiveram presentes a assistente social Aldenoura Mafra e a pedagoga Dalvanira Faustino.


Anna Jailma - Equipe CREAS
Foto - Conselho Tutelar

CREAS esteve no Subgrupamento de Corpo de Bombeiros





O CREAS esteve com adolescentes no Subgrupamento do Corpo de Bombeiros, em Caicó, RN, recebendo orientações sobre noções técnicas de primeiros socorros.
Os bombeiros também fizeram uma breve explanação sobre o trabalho que desempenham junto a sociedade.

Anna Jailma - equipe CREAS
Fotos - Aline

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Currais Novos sedia importante palestra sobre abuso, exploração sexual e pedofilia

Dia 09 de outubro, próxima quarta-feira, equipe do CREAS de Caicó, RN, estará participando de importante palestra em Currais Novos RN.
A Prefeitura Municipal de Currais Novos e a equipe Proerd daquele município, realizam dia 09 deste mês, na próxima quarta-feira, a palestra de capacitação intitulada de “Prevenção e Combate ao Abuso, Exploração Sexual Infantil e Pedofilia" com a Subtenente da Polícia Militar do Paraná, Tânia Guerreiro, que é referência no assunto, mediante estudos realizados analisando a problemática no Brasil e em países do exterior.

Inscrições: no site: www.proerdnosertao.com
Realização: Prefeitura Municipal de Currais Novos e Proerd
Local: Aero Clube de Currais Novos
Horário 19h
Entrada: 1kg de alimento não perecível
Informações: (84) 9667-1424/ Sgtº Adaildo

Anna Jailma/ Equipe CREAS Caicó RN

Violência contra a Mulher: é dever seu meter a colher!



E você? Saberia o que fazer?


Por: Aurea Lúcia Pioli - Estagiária do Curso de Psicologia do NEVICOM – Núcleo de Estudos da Violência contra a Mulher/Projeto de extensão da Universidade Estadual de Ponta Grossa.
 


Há alguns  domingos atrás o programa Fantástico mostrou um caso fictício em seu quadro chamado “Vai fazer o quê?” que mostrava uma mulher tentando impedir o marido bêbado de dirigir o carro dos dois.  Várias pessoas passaram enquanto a cena se desenrolava e apesar de perceberem o que ocorria e até sentirem-se incomodados, nada fizeram. Apenas duas das pessoas que passaram pela cena fizeram alguma intervenção com a finalidade de ajudar a mulher a impedir que o marido bêbado pegasse o carro.

Uma dessas pessoas era um vendedor de sorvetes que deixando seu carrinho para trás, tentou conseguir um táxi para que os dois pudessem ir para casa em segurança. Outra mulher, moradora do prédio em frente à encenação, foi solidária e tentou apelar para a consciência do homem, sensibilizando-o através de alguns apelos do tipo: “Você tem filhos, pensa nos teus filhos...” Esta mesma senhora bem intencionada, chegou até mesmo a oferecer a própria casa para que ele fosse até lá, tomasse um café e se acalmasse.

Este novo quadro do Fantástico estreou no mês de julho(21) e só no primeiro dia atingiu 20 pontos, o que equivale a 62 mil domicílios na cidade de São Paulo (segundo publicado na Folha de São Paulo do dia 23/07/2013 em reportagem assinada por Keila Jimenez). Através destes dados, podemos fazer uma idéia do número de pessoas que, no domingo dia 11 de julho, assistiu a encenação. O quadro mostra uma cena montada por atores para colocar as pessoas nas mais diversas situações do cotidiano e pode servir também para conscientizar a todas as pessoas das atitudes que podem ser tomadas diante destas situações teatralizadas.

Através desta pequena atração do Fantástico pode-se perceber que de fato as pessoas desconhecem que atitudes podem, ou até mesmo que devem ser tomadas em uma determinada situação como a que foi mostrada. Mostra ainda, que as crenças a respeito do que deve ser feito quando se presencia um conflito entre casais é a prova de que o velho ditado popular “Em briga de marido e mulher ninguém mete a colher” continua mais arraigado do que nunca em nossa cultura. Muitas das pessoas que viram o conflito relataram inclusive o medo de intervir por tratar-se de uma situação que acontecia entre um casal.



EM BRIGA DE MARIDO E MULHER, É DEVER DE TODOS METER A COLHER!

Casos de violência contra a mulher não importando a idade que ela tenha, devem ser comunicados ao número 180, que é o número utilizado para fazer qualquer denúncia de violência. A pessoa que denuncia não precisa ter medo, pois ela não será identificada, ficando, portanto totalmente protegida. A Central de Atendimento à Mulher é um Serviço do Governo Federal que auxilia e orienta as mulheres vítimas de violência por meio do número de utilidade publica 180. As ligações podem ser feitas gratuitamente de qualquer parte do território nacional.

Fonte: NEVICOM

Postagem: Anna Jailma/Equipe CREAS - Caicó RN




Violência contra a Mulher: não se pode "fechar os olhos".


Segundo a lei Maria da Penha no Art.5 º: A violência doméstica e familiar contra a mulher constitui uma das formas de violação dos direitos humanos

                "Entendo que uma lei promulgada há apenas 6 anos não é capaz de apagar as profundas marcas históricas e culturais de milênios em relação as representações sociais do que é ser mulher nos dias de hoje. É aos poucos que se constroem no coletivo, novos paradigmas que venham de encontro às novas leis, que claro, estão a serviço de garantir a dignidade de todos. A Lei Maria da Penha trouxe para a esfera publica o que até então era considerado da ordem privada. ”A violência doméstica tida como algo da dimensão do privado alcança a esfera pública e torna-se objeto de políticas específicas”. (apud Silva Lima) Trata-se de não mais ignorar ou fechar os olhos para a maneira que tratamos e vemos nossas mulheres na nossa sociedade, mas de nos posicionarmos de maneira a garantir a proteção quando se faz necessário."

                Por: Aurea Lúcia Pioli - Estagiária do Curso de Psicologia do Nevicom – Núcleo de Estudos da Violência contra a Mulher.

Fonte: Nevicom - Núcleo de Estudos da Violência contra a Mulher/ Projeto de extensão da Universidade Estadual de Ponta Grossa, que visa discutir todas as temáticas relacionadas a violência contra a mulher.

Foto: divulgação
Postagem: Anna Jailma/Equipe CREAS