No
dia 6 de dezembro de 1989, um homem de 25 anos (Marc Lepine) entrou armado na
Escola Politécnica de Montreal, no Canadá. Em uma sala de aula, ele ordenou que
os homens (aproximadamente 50) se retirassem. Assassinou 14 mulheres e depois
saiu atirando pelos corredores e outras dependências da escola, gritando “Eu
odeio as feministas”.
Desta
forma, ele matou 14 estudantes, todas mulheres. Feriu ainda 14 pessoas, das
quais 10 eram mulheres. Depois suicidou-se. Com ele, foi encontrada uma carta
que continha uma lista com nomes de 19 feministas canadenses que ele também
desejava matar e na qual ele explicitava a motivação de suas ações, em suas
palavras: “mandar de volta ao Pai as feministas que arruinaram a sua vida”.
O
crime, que ficou conhecido como o “Massacre de Montreal”, mobilizou a opinião
pública daquele país, gerando amplo debate sobre as desigualdades entre homens
e mulheres e a violência gerada por esse desequilíbrio social. Assim, um grupo
de homens canadenses decidiu organizar-se para dizer que existem homens que
cometem a violência contra a mulher, mas existem também aqueles que repudiam
essa violência. Eles elegeram o laço branco como símbolo e adotaram como lema:
jamais cometer um ato violento contra as mulheres e não fechar os olhos frente
a essa violência.
Lançaram,
assim, a primeira Campanha do Laço Branco (White Ribbon Campaign): homens pelo
fim da violência contra a mulher. Esta Campanha integra os 16 dias de ativismo
no combate a violência contra a mulher, onde acontece distribuição de laços
brancos aos homens que abraçam a causa da não violência.
Fonte:
www.lacobranco.org.br
Postagem - Anna Jailma - Equipe CREAS
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